Hoje acordamos com um adeus. Robin Williams nos deixa sua obra e uma certeza de que gênios se vão cedo demais.
Certamente toda a magia artística que ele carregava era pesada demais. Todos os que têm o poder de comover multidões têm a poesia e a dor andando de mãos dadas. Sofrem em suas vidas privadas e acabam nos deixando por vontade.
Não os culpo. Ter a sensibilidade extrema nas veias não deve se nada fácil. Se vive tudo mais intensamente, a felicidade e a tristeza inclusive. O vício? Muitos que nada criam perdem a medida do consumo. Não os defendo. Apenas entendo que cada um sabe de si.
Esse cara vai deixar saudade.
A "sociedade dos poetas mortos" hoje recebe seu líder e mais um mito é criado.
Como disse a Academia de Cinema em uma homenagem singela mas linda: "Gênio você está livre".
Livre de sofrer, de lutar contra a força do pensamento. Livre para descansar.
A gente se vira por aqui.
Descansa em paz.
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